Diz o ditado popular “a primeira impressão é a que fica!”
Eu diria que “a primeira impressão é a que assombra!”
Quando as pessoas nos vêem imediatamente fazem uma impressão sobre nós.
O autor MALCOLM GLADWELL no livro BLINK explica como formulamos essa imagem intuitiva num piscar de olhos.
É como se nosso inconsciente captasse rapidamente o inconsciente da outra pessoa. Aquilo que estiver na sombra do outro pode ser captada instantaneamente pelos outros num piscar de olhos.
“Quando vi você pela primeira vez achei que era tão metido”, podem ter falado para você, “mas depois vi que era uma pessoa adorável!”, complementam.
Por mais adorável que seja a pessoa na verdade transparece a primeira vista sua sombra de arrogância. Isso merece ser avaliado, pois muitas vezes a timidez é uma máscara da arrogância. Mas falarei desse assunto futuramente.
A primeira impressão acaba revelando aspectos positivos como “percebi que logo de cara que você era uma pessoa doce” e depois “mas conhecendo você de perto parece que é mais frio”. Nesse caso, a sombra da pessoa é a emocionalidade e a capacidade de expressar amor.
É comum algumas pessoas perceberam as más intenções de alguém “senti que ele era uma cara estranho”, mas deixando a boa vontade falar mais alto “quis acreditar, mas ele se mostrou dócil e só depois de um tempo percebi que era um mau caráter mesmo”.
Já era tarde!
Nossa intuição inicial sobre alguém nunca deve ser subestimada, pois sempre revela algo da personalidade. Não é motivo para se afastar de ninguém, mas é uma forma de autoconhecimento e do outro também.
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