quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Destino e sombra

O psiquiatra suíço Carl Jung, criador do conceito sombra, trouxe uma sabedoria profunda para o campo da psicologia.
Ele notou que a psique humana está em ampla sintonia com os movimentos coletivos, que ele chamou de inconsciente coletivo. O inconsciente individual está imerso e faz parte do coletivo.
Ele também notou que certos acontecimentos internos podem estar em sintonia com acontecimentos externos que não tem uma causa comum. Esse fenômeno que ele chamou sincronicidade descreve “a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa "coincidência significativa", onde esse significado sugere um padrão subjacente.”
Como um sonho que alguém tem da morte de um ente querido que falece subitamente no mesmo dia do sonho.
Portanto, Jung percebia certas sincronicidades em percepções internas e acontecimentos observáveis externos.
Existem certas situações na vida que simplesmente espelham nossos estados internos.
Há pessoas que sempre atraem acidentes como uma forma inconsciente de buscar a morte.
Nosso psiquismo busca soluções para os conflitos por meios internos e externos.“O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino” dizia Jung.
Isso significa que não adianta correr, fugir ou se esconder de você mesmo. Por mais tempo que custe, sua vida irá trazer os aprendizados de um jeito ou de outro, custe o que custar.
Seria melhor que buscássemos conscientemente essas soluções para que o destino não trouxesse a lição de forma dolorosa.
As sombras revelam aspectos valiosos da personalidade. Nossa visão sobre esses aspectos é que os torna repugnante. A mesma agressividade que você reprime diariamente é aquela que impulsiona grandes realizações.
É melhor encarar essa força lucidamente do que esperar que um acontecimento violento venha revelar a agressividade que existe dentro de você.
Encare suas sombras, antes que o destino as mostre para você!

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