Há um termo em psicologia criado pelos psicanalistas que se chama “ganho secundário” que pode ser definido como algumas vantagens que a pessoa encontra como subproduto das neuroses. É uma estratégia para obter benefícios psicológicos de um problema mais profundo.
Trato desse tema pelo seguinte motivo, ele é um dos maiores desafios para a terapia.
Vou dar alguns exemplos...
Uma mulher está num relacionamento destrutivo, no entanto, a sensação de importância que carrega consigo traz um ganho secundário. Ela se sente uma heroína por suportar um marido autoritário e violento. Sobrevivendo dessa migalha psicológica ela evita o verdadeiro conflito que é não conseguir viver sozinha e independente emocionalmente. E além, disso não consegue encarar sua sombra de violência.
Uma mãe está sempre inibindo seu filho de alcançar liberdade pessoal. O menino se queixa da prisão que a mãe o cerca, no entanto, não consegue fazer nada por si mesmo. O tormento que ele agüenta é compensado pelo ganho secundário de manter-se protegido do mundo adulto pela mãe dominadora. A sombra mais profunda é seu medo misturado com rancor por essa mãe altamente destrutiva.
O sujeito permanece num emprego ruim e se queixando do baixo salário. Mais sua aflição profissional traz o ganho secundário de ele nunca ter que verdadeiramente se arriscar. Revela sua sombra de inoperância e uma tentativa de evitar as frustrações caso realmente tente mudar de vida.
Portanto, com os ganhos secundários a pessoa vai vivendo uma vida subaproveitada. Prefere o sofrimento conhecido do que a felicidade desconhecida.
Trato desse tema pelo seguinte motivo, ele é um dos maiores desafios para a terapia.
Vou dar alguns exemplos...
Uma mulher está num relacionamento destrutivo, no entanto, a sensação de importância que carrega consigo traz um ganho secundário. Ela se sente uma heroína por suportar um marido autoritário e violento. Sobrevivendo dessa migalha psicológica ela evita o verdadeiro conflito que é não conseguir viver sozinha e independente emocionalmente. E além, disso não consegue encarar sua sombra de violência.
Uma mãe está sempre inibindo seu filho de alcançar liberdade pessoal. O menino se queixa da prisão que a mãe o cerca, no entanto, não consegue fazer nada por si mesmo. O tormento que ele agüenta é compensado pelo ganho secundário de manter-se protegido do mundo adulto pela mãe dominadora. A sombra mais profunda é seu medo misturado com rancor por essa mãe altamente destrutiva.
O sujeito permanece num emprego ruim e se queixando do baixo salário. Mais sua aflição profissional traz o ganho secundário de ele nunca ter que verdadeiramente se arriscar. Revela sua sombra de inoperância e uma tentativa de evitar as frustrações caso realmente tente mudar de vida.
Portanto, com os ganhos secundários a pessoa vai vivendo uma vida subaproveitada. Prefere o sofrimento conhecido do que a felicidade desconhecida.
Como resultado a pessoa pode viver uma existência inteira lamentando-se de problemas de importancia secundária para não se deparar com as sombras mais dolorosas.
Gosto da frase do amigo psicólogo Celso Nogueira “melhor um fim trágico do que uma tragédia sem fim!”
Gosto da frase do amigo psicólogo Celso Nogueira “melhor um fim trágico do que uma tragédia sem fim!”
Olá, Frederico!
ResponderExcluirFoi um prazer estar aqui! Voltarei!
Abraços-poema,
joão marques jacinto
Olá João
ResponderExcluirQue bom que você gostou, continue fazendo comentários, pois isso me ajuda a melhorar cada vez mais.
Envie também sugestões de temas!
Abraço
Fred
Olá,Frederico,estou maravilhada com seu blog...Parabéns,parece até que o que escreveu foi dedicado a mim.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Olá Marinete
ResponderExcluirQue bom que gostou. Os textos são dedicados a todos nós que nos comprazemos na dor...
ABraço