A belíssima produção cinematográfica japonesa “A Partida” (Okuribito) me tocou essa semana.
O diretor Yojiro Takita conseguiu tratar o tema da morte com rara delicadeza e profundidade.
O personagem principal do filme Daigo Kobayashi precisa conseguir um trabalho para se sustentar após ser dispensado de uma orquestra. Precisa se despedir da orquestra, de seu caro violoncelo e de seu orgulho de homem.
O golpe final é quando ele começa a trabalhar como assistente de um homem que tem um trabalho incomum: ele é acondicionador de mortos.
O acondicionador é aquele que se utiliza de banhos e rezas para cuidar do corpo de uma pessoa falecida enquanto os familiares se despedem antes do sepultamento.
Com grande respeito pelos mortos seu chefe o leva ao universo da grande partida que é o ritual do velório.
Kobayashi precisa quebrar o seu preconceito no contato com os corpos dos falecidos ao mesmo tempo que vai resgatando recordações amargas de sua infância e de sua vida longe do pai.
O desenrolar tocante do filme fica por sua conta de sua análise.
A morte é tratada de uma maneira especial e não piegas.
O filme nos leva a refletir no sentido da vida: como nos preparamos para a morte.
Cheguei numa conclusão quase final (na vida é melhor deixar algumas portas abertas para mudanças) de que a melhor maneira de se preparar para a morte de uma pessoa querida é viver cada minuto do relacionamento de forma especial.
Essa é uma fórmula para a nossa própria morte, viver de tal modo que pudéssemos partir a qualquer momento sem deixar pendências, amarras e assuntos mal-resolvidos.
Difícil encontrar pessoas que vivam com essa filosofia. Deixamos muitos assuntos inacabados, coisas não ditas e promessas não cumpridas. Vivemos pela metade e com a esperança que o tempo, Deus ou o governo venham resolver questões que só a nós pertencem.
Dê um abraço quando seus braços pedirem.
Sorrisos que venham aos lábios.
Afagos que as mãos suplicam.
Beijos que a boca arde.
Palavras que a alma conclame.
Vida que o coração exale.
Não deixe nada para trás e o que ficou para trás deixe onde está.
Culpas pouco representam no resultado final de uma existência.
Dê o melhor hoje, agora mesmo.
Termine de ler esse texto e manifeste o seu melhor para quem estiver por perto.
Pois, a todo momento estamos de partida...
Morrendo a cada instante...
O diretor Yojiro Takita conseguiu tratar o tema da morte com rara delicadeza e profundidade.
O personagem principal do filme Daigo Kobayashi precisa conseguir um trabalho para se sustentar após ser dispensado de uma orquestra. Precisa se despedir da orquestra, de seu caro violoncelo e de seu orgulho de homem.
O golpe final é quando ele começa a trabalhar como assistente de um homem que tem um trabalho incomum: ele é acondicionador de mortos.
O acondicionador é aquele que se utiliza de banhos e rezas para cuidar do corpo de uma pessoa falecida enquanto os familiares se despedem antes do sepultamento.
Com grande respeito pelos mortos seu chefe o leva ao universo da grande partida que é o ritual do velório.
Kobayashi precisa quebrar o seu preconceito no contato com os corpos dos falecidos ao mesmo tempo que vai resgatando recordações amargas de sua infância e de sua vida longe do pai.
O desenrolar tocante do filme fica por sua conta de sua análise.
A morte é tratada de uma maneira especial e não piegas.
O filme nos leva a refletir no sentido da vida: como nos preparamos para a morte.
Cheguei numa conclusão quase final (na vida é melhor deixar algumas portas abertas para mudanças) de que a melhor maneira de se preparar para a morte de uma pessoa querida é viver cada minuto do relacionamento de forma especial.
Essa é uma fórmula para a nossa própria morte, viver de tal modo que pudéssemos partir a qualquer momento sem deixar pendências, amarras e assuntos mal-resolvidos.
Difícil encontrar pessoas que vivam com essa filosofia. Deixamos muitos assuntos inacabados, coisas não ditas e promessas não cumpridas. Vivemos pela metade e com a esperança que o tempo, Deus ou o governo venham resolver questões que só a nós pertencem.
Dê um abraço quando seus braços pedirem.
Sorrisos que venham aos lábios.
Afagos que as mãos suplicam.
Beijos que a boca arde.
Palavras que a alma conclame.
Vida que o coração exale.
Não deixe nada para trás e o que ficou para trás deixe onde está.
Culpas pouco representam no resultado final de uma existência.
Dê o melhor hoje, agora mesmo.
Termine de ler esse texto e manifeste o seu melhor para quem estiver por perto.
Pois, a todo momento estamos de partida...
Morrendo a cada instante...
My lost pain...
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