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O mal imaginado é menor
que o falso bem realizado
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No artigo do “Desafio do mal” eu pedi que as pessoas confessassem qual o maior mal que já fizeram na vida. Agora vou escrever sobre cada um dos comentários.
Anônimo 1 - de 3 de novembro disse...
Já fiz tantas maldades, desde sempre, que me é difícil escolher uma.O que me incomoda é não saber do que sou capaz; de não conseguir controlar os meus instintos, num determinado momento, e de vir a sofrer a vida inteira, pelo mal que fiz e/ou causei, e pelo juízo que possam fazer de mim.A minha maior maldade é de não assumir as maldades. Temo ser capaz de tudo. Porém, luto por gostar de mim e de viver em harmonia com os demais.abraço
No livro de auto ajuda e psicologia "Por que fazemos o mal?" faço um alerta importante sobre a culpa.
“Há uma grande diferença entre sentir culpa e assumir a culpa.
Quando você se sente culpado sua fala é cheia de lamentação e vitimosidade. Você quer fazer a roda da vida girar para trás e começa a condenar moralmente uma atitude tomada há muito tempo. E julgar-se moralmente pelo passado é uma forma de enlouquecer, pois voltar no tempo é impossível. E essa prepotência pode fazer sua vida paralisar por muitos anos.
Mas quando você assume a culpa e percebe a seriedade do prejuízo, a culpa cede lugar a uma consternação silenciosa. E esse sentimento é realmente curativo. Depois do mal cometido é preciso que a dor e não a culpa tenha lugar no seu coração.”
A pessoa que realmente se responsabiliza sobre aquelas maldades que cometeu raramente reincide. Ela se torna mais compenetrada sobre suas atitudes e, portanto, acaba rastreando dentro de si mesmo algum sinal de alerta de um mal que se aproxima.
Você passa a ter um radar para maldades internas e externas. E não se penitencia sobre as próprias atitudes, mas se torna consciente de cada movimento sombrio.
Normalmente a pessoa que tem medo de fazer alguma grande bobagem pode cair em duas opções. Ela não é capaz de fazer nem 10% do que pensa que poderia fazer. Ou ela é uma pessoa realmente capaz de tudo, e provavelmente essa pessoa não estaria lendo sobre esses assuntos.
Normalmente nós superestimamos nossa capacidade de fazer o mal e subestimamos nossa ação maldosa real. Aquilo que consideramos um mal normalmente é menor do que consideramos algo bom. É estranho, mas tenho observado isso. O mal imaginado é menor que o falso bem realizado!
O mal imaginado é menor
que o falso bem realizado
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No artigo do “Desafio do mal” eu pedi que as pessoas confessassem qual o maior mal que já fizeram na vida. Agora vou escrever sobre cada um dos comentários.
Anônimo 1 - de 3 de novembro disse...
Já fiz tantas maldades, desde sempre, que me é difícil escolher uma.O que me incomoda é não saber do que sou capaz; de não conseguir controlar os meus instintos, num determinado momento, e de vir a sofrer a vida inteira, pelo mal que fiz e/ou causei, e pelo juízo que possam fazer de mim.A minha maior maldade é de não assumir as maldades. Temo ser capaz de tudo. Porém, luto por gostar de mim e de viver em harmonia com os demais.abraço
No livro de auto ajuda e psicologia "Por que fazemos o mal?" faço um alerta importante sobre a culpa.
“Há uma grande diferença entre sentir culpa e assumir a culpa.
Quando você se sente culpado sua fala é cheia de lamentação e vitimosidade. Você quer fazer a roda da vida girar para trás e começa a condenar moralmente uma atitude tomada há muito tempo. E julgar-se moralmente pelo passado é uma forma de enlouquecer, pois voltar no tempo é impossível. E essa prepotência pode fazer sua vida paralisar por muitos anos.
Mas quando você assume a culpa e percebe a seriedade do prejuízo, a culpa cede lugar a uma consternação silenciosa. E esse sentimento é realmente curativo. Depois do mal cometido é preciso que a dor e não a culpa tenha lugar no seu coração.”
A pessoa que realmente se responsabiliza sobre aquelas maldades que cometeu raramente reincide. Ela se torna mais compenetrada sobre suas atitudes e, portanto, acaba rastreando dentro de si mesmo algum sinal de alerta de um mal que se aproxima.
Você passa a ter um radar para maldades internas e externas. E não se penitencia sobre as próprias atitudes, mas se torna consciente de cada movimento sombrio.
Normalmente a pessoa que tem medo de fazer alguma grande bobagem pode cair em duas opções. Ela não é capaz de fazer nem 10% do que pensa que poderia fazer. Ou ela é uma pessoa realmente capaz de tudo, e provavelmente essa pessoa não estaria lendo sobre esses assuntos.
Normalmente nós superestimamos nossa capacidade de fazer o mal e subestimamos nossa ação maldosa real. Aquilo que consideramos um mal normalmente é menor do que consideramos algo bom. É estranho, mas tenho observado isso. O mal imaginado é menor que o falso bem realizado!
Grato, Frederico!
ResponderExcluirAbraço
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