Ex-blog sobre o livro "Por que fazemos o mal". Atual mosaico de idéias sobre relacionamentos amorosos e filosofia de vida!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Fácil amar, difícil ser amado
Em torno da dor criamos barreiras e
E durante anos esse assunto me intrigou "por que presamos quem nos despreza e desprezamos quem nos presa".
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Conseguir e Querer
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Sexta-feira da paixão
Dizem que Cristo morreu na cruz por nós...
Será que o sofrimento dele nos ensinou algo de fato?
Jesus, o homem, viveu a existência mais encantadora que ele poderia ter vivido.
Dedicou seus últimos anos para viver intensamente, participou de casamentos, almoços, momentos de oração, encontros com pessoas de todos os tipos. Ele conviveu sem problemas com criminosos, prostitutas, milionários, mendigos, reis e moribundos.
Jesus estava disposto a conhecer quem aparecesse no seu caminho, por que não tinha medo de se entregar à vida.
Ele dava a chance de ter bons amigos ao seu lado, sua forma de enxergar o mundo é tão impressionante que não havia ninguém que conseguisse passar por ele sem ser tocado.
O grande milagre de Jesus era caminhar pela Judéia como uma estrela cadente, pois se você tivesse fé no seu desejo, ele se realizaria.
Jesus acreditava em seus próprios desejos, sabia que Deus habitava o seu interior.
Para falar com Deus ele não ajoelhava, apenas consultava seu coração, pois ali estaria o seu tesouro.
Jesus nunca desistiu dos seus objetivos porque não tinha pretensões. Sabia do medo que habita o coração humano, pois de tão humano que era chorou quando Lázaro morreu, sorriu no casamento de Canaã, brincou com as crianças de Betsaida e se banhou alegre no rio Jordão.
Apenas convidava cada um que passava “venha! me siga, não tenha medo do pecado, eles serão perdoados!”
Sua presença de espírito era tão poderosa que multidões se alimentavam de suas palavras como se tivessem nos lábios o pão e o peixe.
Mas no fundo era simples, desde andar descalço nas areias de Jerusalém, até lavar os pés dos amigos íntimos ou freqüentar palácios de reis.
Sua mensagem era sua vida, o amor possível do dia-a-dia, aquele do abraço, do beijo e do incentivo.
A crucificação, portanto, foi só mais um dia de sua vida. Jesus morreu por si mesmo e por isso mesmo nos ensinou a viver nossa própria história com amor ao próximo e fé no fluxo da vida. Do primeiro ao último de nossos dias...